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Mas o que são fobias?

Tudo sobre fobias: quais são os tipos, quem sofre e como tratá-las?

Todos nós temos medo de alguma coisa, seja por trauma ou uma ideia negativa formulada a respeito daquilo que tememos. Entretanto, e quando isso passa a nos causar um mal-estar incapacitante e extremamente incômodo a ponto de nos paralisar?

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Levar um susto ao ver uma aranha ou uma cobra, sentir frio na barriga ao olhar pela janela do vigésimo andar de um prédio ou ficar desconfortável falando diante de uma plateia são reações comuns quando nos deparamos com situações inesperadas ou pouco habituais.

Porém, quando o medo e a ansiedade tornam-se excessivos e persistentes, pode ser um sinal de desenvolvimento de fobias — um tipo de transtorno de ansiedade que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está no topo da lista de países com o maior percentual de pessoas com transtornos de ansiedade: 9,3% dos brasileiros sofrem desse problema de saúde mental, incluindo as fobias gerais.

Quando não tratada, a fobia pode gerar sofrimento e afetar diretamente a rotina e as relações sociais do indivíduo, trazendo limitações no trabalho, na escola ou nas atividades do dia a dia. Isso acontece porque quem sofre desse transtorno costuma evitar situações em que se expõe à causa do medo.

Por ser um assunto complexo e que gera muitas dúvidas, escrevemos abaixo um guia completo para que você saiba como identificar as fobias mais comuns, conheça os principais sintomas e entenda quais são os tratamentos mais eficazes e adequados.

Fobia: significado, sintomas e tratamento

O que é fobia?

Fobia se trata de um transtorno ansioso no qual um medo irracional sobre algo toma conta de nós. Ainda que isso não cause um perigo verdadeiro, somos levados a acreditar que elementos comuns da vida podem ser uma ameaça a nós. Graças à ansiedade que o medo sobre um animal, objeto e situação assume uma postura maior do que realmente é.

 

Existem diversas fobias, atingindo uma variedade grandiosa sobre os elementos que causam pavor a alguém. Todos se manifestam quando alguém tem um senso de ameaça exagerado ou mesmo irreal que se ativa em determinadas condições.

 

Isso vem desde os transtornos mais simplistas até os mais complicados, como a interação com o meio social.

 

Ao que foi pesquisado, diversos fatores podem influenciar alguém a creditar um medo exagerado sobre algo. É dito que uma taxa de aproximadamente 10% das crianças e adolescentes podem se encaixar como fóbicos. Mais abaixo desenvolveremos os aspectos influenciadores desse problema.

Sintomas de fobia

A fobia pode se manifestar em natureza e graus variados quando se coloca os pacientes lado a lado. Mesmo assim, os fóbicos apresentam sintomas semelhantes. Dessa forma, fica mais fácil identificar a natureza de um problema. São eles:

  • Vertigem e tontura;

  • Preocupação excessiva;

  • Náuseas diante do medo;

  • Olhar fixo aos problemas;

  • Tremores e calafrios;

  • Irritabilidade;

  • Sensação de formigamento;

  • Problemas com o sono;

  • Suor frequente e intenso;

  • Confusão mental;

  • Dores de cabeça e tensão muscular;

  • Medo de perder o controle do corpo e da mente;

  • Alterações no batimento cardíaco;

  • Dificuldade de respirar;

  • Medo de enlouquecer e até morrer em casos mais graves.

Causas

Até o momento, as causas concretas que originam as fobias permanecem um mistério quanto ao seu desenvolvimento.

 

Contudo, foram notados fatores em comuns que se relacionam com esse surgimento. São pilares importantes para uma pesquisa mais detalhada a respeito das origens.

O primeiro se concentra no histórico familiar, de modo que a herança genética possa influenciar na sua manifestação.

 

Acredita-se que os genes assumam um papel relevante aqui, sendo capazes de influenciar descendentes a nível mental e comportamental. Assim, a família seria responsável por contribuir na manifestação dos medos irracionais através da genética.

 

Além dela, o histórico de vida do próprio paciente ajudaria na construção desses problemas com o ambiente. Isso porque os traumas podem ter potencializado um evento específico e rendido a sua mente sob ele. Experiências traumáticas são perfeitamente capazes de condicionar a nossa postura de repulsa ou acolhimento sobre determinado objeto.

Principais fobias

Existe uma lista grande de fobias, sendo algumas mais comuns e outras até um pouco estranhas, embora não mereçam julgamentos. Isso serve de exemplo para compreendermos melhor a complexidade e ramificação desse medo muitas vezes incompreendido. Sobre as principais dela, trazemos a:

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Principais fobias

Existe uma lista grande de fobias, sendo algumas mais comuns e outras até um pouco estranhas, embora não mereçam julgamentos. Você encontra artigos sobre a maior parte delas aqui no blog do Psicanálise Clínica! Isso serve de exemplo para compreendermos melhor a complexidade e ramificação desse medo muitas vezes incompreendido. Sobre as principais dela, trazemos a:

Acrofobia

Acrofobia designa o medo irracional de subir em lugares altos ou mesmo da ideia de altura. Provavelmente se desenvolva por meio de traumas pessoais ou de alguém que caiu de uma altura grande. À medida em que os fóbicos se colocam em situações que despertam a fobia, os sintomas costumam aumentar incluindo vertigens, tremores e até pânico.

 

Aerofobia

Esse é o medo de voar, em que o fóbico acaba se limitando a se locomover apenas por veículos terrestres e marítimos. Para profissionais que precisam ir a outros países, a ansiedade pode aumentar e se tornar incontrolável, rompendo com a sua calma.

Agorafobia

Essa fala a respeito do medo de ficar em locais abertos e com multidões, alimentando a ideia de incapacidade com exposição. Infelizmente, quem possui esse problema se torna dependente de outras pessoas já que precisa de companhia para ter segurança fora de casa.

Aracnofobia

Nada mais é do que o medo de aranhas, pensando que picarão você ou atacarão assim que se virem. Em parte, o problema surge na infância, pois somos condicionados a temê-las por nos ensinarem que são um perigo. Mesmo as que são inofensivas são vistas como ameaças reais graças à ansiedade e medo existente.

Claustrofobia

Aqui temos o medo pertinente de ficar em locais fechados ou pequenos por um tempo muito grande. Ficar confinado é o maior medo aqui, causando até paralisias e crises de pânico à medida em que o tempo passa. Elevadores, vagões de trem e até aparelhos de ressonância magnética podem ser um problema de verdade aos claustrofóbicos.

 

Coulrofobia

O medo de palhaços, em grande parte, pode se desenvolver com traumas na infância. Seus rostos pintados, exagerados e alegres causam um pesadelo a muitas pessoas, ainda mais por não saberem quem está ali. Sem contar o cinema utilizando sua imagem para aterrorizar o público, como o personagem Pennywise, do filme It- a coisa.

 

Fobia social

Nesse caso temos o medo de situações envolvendo o relacionamento social em seu cotidiano. Concentra-se em fazer com que haja um receio de ser tratado mal publicamente pelos outros em qualquer situação. Por isso que muitas pessoas acabam se fechando e ficando mais reclusas com o passar do tempo.

 

Glossofobia

Medo irracional de se apresentar e falar publicamente, colocando em risco sua carreira e vida acadêmica.

 

Hematofobia

Nada mais do que o medo exagerado de sangue, causando enjoo, calafrios e até desmaios. Indo além, é possível construir uma aversão a objetos perfurantes e cortantes que podem se relacionar aqui.

 

Ofidiofobia

Medo sobre serpentes e cobras, se originando na formação da juventude, com o apontamento de perigo vindo delas.

 

Tripofobia

Aqui temos um medo diferente: aversão a agrupamentos de pequenos buracos ou padrões irregulares, envolvendo o nojo. Com isso, pequenos buracos ou furos se tornam um ponto de repulsa grandioso a esse grupo.

Cultura e impacto

O cinema e produções televisas exploram muito bem os impactos causados pela fobia no cotidiano de alguns personagens. Não raro isso se torna a sua principal barreira para que possa ter uma vida normal como de qualquer outro. A exemplo, citamos a personagem da atriz Sarah Paulson na sétima temporada de American Horror Story, intitulada Cult.

Produção de filmes

O cinema e produções televisas exploram muito bem os impactos causados pela fobia no cotidiano de alguns personagens.

 

Não raro isso se torna a sua principal barreira para que possa ter uma vida normal como de qualquer outro. A exemplo, citamos a personagem da atriz Sarah Paulson na sétima temporada de American Horror Story, intitulada Cult.

Ally Mayfair-Richards é opositora ao governo Trump, cuja vitória a abalou profundamente nas eleições. Com isso, diversos medos antigos vieram à tona, como a tripofobia, hematofobia e coulrofobia. Isso é tão grave que mesmo o filho da personagem segurando uma revista com um palhaço acaba trazendo desconforto imediato.

Ally é um reflexo de como um fóbico pode ter a sua vida atrapalhada quando se é refém dos próprios medos. A sua vida pessoal e profissional desmoronam enquanto ela ainda se torna vítima de um grupo de pessoas. Felizmente, a trama conduz o seu caminho de modo que ela lide com os seus problemas e tome controle da própria vida.

Qual é a diferença entre medo e fobia?

Em suma, o medo é uma emoção primária que conduz o ser humano a fugir de situações que o coloquem em risco. Todos nós possuímos esse gatilho, sendo algo normal a qualquer ser vivo.

 

Por sua vez, a fobia se constrói através da ansiedade, mas com o medo imperando no misto de emoções. Com isso, ficamos mais propensos a antecipar eventos, de modo a buscar meios de lidar com a situação. Quando a ansiedade e medo se misturam e são persistentes mesmo na ausência do agente influenciador, a fobia surge.

 

Em palavras mais curtas, a diferença entre medo e fobia se concentra na intensidade dos sentimentos envolvidos. Além das emoções e sequelas envolvidas no distúrbio que trazem prejuízos aos fóbicos.

O que fazer durante uma crise?

Exite tratamento para fobia?

Durante uma crise de ansiedade ou ataque de pânico, amigos ou familiares devem procurar acalmar a pessoa, reassegurando-a da ausência de riscos à sua segurança. 

Lembrá-la de que o temor repentino é um sintoma da crise também pode ajudá-la a retomar a compostura. 

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Durante uma crise de ansiedade ou ataque de pânico, amigos ou familiares devem procurar acalmar a pessoa, reassegurando-a da ausência de riscos à sua segurança. 

Lembrá-la de que o temor repentino é um sintoma da crise também pode ajudá-la a retomar a compostura. Se as palavras não a consolarem, pode-se oferecer apoio silencioso e permanecer ao seu lado até a inquietação passar. Depois, pergunte sobre o seu bem-estar e a incentive-a a deixar o local. 

Se você estiver sozinho e for acometido por uma crise, procure normalizar a respiração ofegante com inspirações profundas.

A melhor maneira de aliviar os sintomas é buscar uma distração no ambiente, em suas roupas, nas pessoas ou em seu celular.

 

Se for necessário, ligue para alguém de confiança para que te ajude a se acalmar.

Você também pode fazer uso de técnicas de visualização para se afastar da ansiedade crescente.

Por exemplo, imaginar um campo florido e tranquilo ou um local que você adora frequentar pode impedir o agravamento dos sentimentos ruins.

Repetir mantras mentalmente ou em voz baixa é outra maneira de se acalmar. 

Acima de tudo, lembre-se que a crise é passageira. Por mais assustador que os sintomas fisiológicos possam parecer, especialmente quando se está em um ambiente público, a angústia logo passará. 

Tratamento para fobia

Com um psicólogo, tratamento fobia é mais assertivo através da Terapia Cognitivo Comportamental, construindo um propósito que conduzirá seu comportamento. O acompanhamento psicológico pode reduzir as limitações dadas pelo problema enquanto trabalha para superá-lo. De acordo com o nível e o paciente, o tratamento pode ser relativamente rápido.

 

Quanto aos remédios, eles entram como um meio para amenizar os sintomas resultantes do problema principal. Nisso, a ansiedade, alterações de humor e até depressão podem ser amenizados conforme a proposta de intervenção. Embora isso seja doloroso e limitante, há chances reais de conviver com o problema e limitá-lo, não contrário.

Considerações finais sobre fobia

A fobia tem um poder colossal de transformar medos comuns em verdadeiros monstros no cotidiano. É preciso ser empático com quem possui esse problema, não reduzindo a sua existência ou ignorando suas dificuldades. Apenas quando enxergamos na sua perspectiva entendemos melhor as dificuldades pelas quais tem passado.

 

Por conta disso que a busca por ajuda médica é vital para recondicionar esse indivíduo a uma vida mais sadia. Quando alguém presta apoio e solidariedade, os resultados são ainda mais fáceis de serem alcançados. Ainda assim, a iniciativa própria conta muito para se atingir a meta de tratamento desejada.

 

Outro modo de se ajudar e ajudar alguém é por meio do nosso curso online de Psicanálise Clínica. O mesmo traz a clareza necessária para que trabalhe o seu autoconhecimento e lide melhor com as suas questões em aberto. A fobia ou qualquer outra dificuldade mental e comportamental pode receber um apoio da Psicanálise para obter controle e libertação gradual.

PRECISO MUDAR MINHA VIDA! 

Por Onde Começar Essa Transformação

Hábitos saudáveis

PRECISO MUDAR MINHA VIDA! POR ONDE COMEÇAR ESSA TRANSFORMAÇÃO?

Muitas pessoas sofrem com o dilema de ter bem claro o pensamento de “preciso mudar minha vida”, mas não têm ideia de como e por onde começar essa transformação. Assim, mesmo quando sabem o que está errado e precisa de conserto, têm dificuldades de encontrar um ponto de partida e fazer esta virada de chave. Pode parecer assustador no começo, mas acredite, esta insatisfação pode trazer muitas mudanças positivas à vida da pessoa em todos os aspectos.

Toda transformação exterior começa por uma transformação interior, ou seja, por um desejo profundo de mudança e evolução. Assim, mesmo que no início as respostas e os caminhos não estejam definidos, ao decidir caminhá-lo tudo vai se tornando mais claro como água límpida. Mas claro, para beber desta fonte, você precisa se permitir conhecer e viver novos ciclos em sua existência.

PRECISO MUDAR MINHA VIDA - ALGUNS PASSOS PARA INICIAR A MUDANÇA!

Confira as dicas que listei para te ajudar a mudar a sua vida, deixar no passado o que te deixa descontente e construir o presente extraordinário que merece. Veja e coloque estas ações em prática:

EVITE OS ATALHOS

Quando temos o desejo transformar algo em nossas vidas podemos nos afobar buscando soluções rápidas e imediatas. Porém, mudanças extremas exigem esforço igualmente grande, então não espere um botão mágico que irá te catapultar do ponto em que está para o ponto que deseja ir. Tudo acontece no momento certo, por isso tenha foco e paciência, pois as transformações que se mantêm são aquelas que conseguimos por meio de esforço e dedicação.

PLANEJE-SE!

Entendendo que não há caminho simples e curto para promover uma mudança em sua vida, tire algum tempo para fazer um bom planejamento. Reflita a respeito do que exatamente você não gosta; como preferia que as coisas fossem e como pode mudá-las. Por exemplo, se o que te incomoda é estar acima do peso, comece estipulando o que seria o peso ideal. Tendo uma estimativa de quanto precisa perder faça uma lista de processos e ações que devem ser seguidos para conseguir os resultados desejados.

CRIE NOVOS HÁBITOS

As mudanças de vida são difíceis no começo porque não estamos habituados a elas. Para que essa transformação seja menos traumática é importante estabelecer a criação de novos hábitos e comportamentos mais positivos. Ser metódico nessa fase de transição, entre o ponto em que se está e o ponto em que se quer chegar, é uma forma segura de desenvolver novas atitudes e mantê-las.

TENHA AUTOMOTIVAÇÃO

A palavra-chave para quem está desejando passar por uma transformação de grande dimensão é automotivação. Mantenha firme o pensamento de necessidade de mudança sempre que pensar em desistir. Se parecer mais difícil do que você pode aguentar, pense nos resultados a médio e longo prazo. Mesmo quando o objetivo final demora um pouco para ser alcançado, como o de emagrecer, você terá amostras de como será quando conseguir. Só o fato de sentir seu condicionamento físico melhorar já ajuda em sua motivação.

PROJETE O FUTURO

Para solidificar a sua motivação pense em como será o seu futuro quando conseguir o que tanto espera. Se a transformação que você está promovendo é profissional, imagine como será quando conseguir a tão sonhada promoção. Enxergar o futuro com a transformação efetivada contribui para que você continue no caminho certo.

CONCENTRE-SE EM VOCÊ

Se você quer mudar o mundo, você deve começar a promover mudanças em você primeiro. Quando se trata disso, você controla apenas três coisas da vida: os pensamentos que você pensa, as imagens que visualiza e as ações que você realiza. Se você se concentrar em pensar positivamente, visualizar resultados mais bem-sucedidos e tomar medidas positivas para atingir esses resultados, terá a garantia de obter melhores resultados em sua vida pessoal e profissional. Não só isso, você vai impressionar e inspirar outras pessoas que querem experimentar melhores resultados em suas próprias vidas.

COMPROMETA-SE COM O AUTO APERFEIÇOAMENTO CONTÍNUO

Como dizia Gandhi: “Viva como se você fosse morrer amanhã. Aprenda como se você fosse viver para sempre. ” A alegria de aprender está no processo, não no resultado final. Quando você se dedica a uma vida de contínuo aprimoramento e crescimento, permanece curioso, aberto e em constante expansão. Isso não só torna sua vida mais interessante e significativa, mas também inspira outros a seguirem seus passos. E quanto mais pessoas escolherem melhorar continuamente em vez de permanecer em estado de estagnação, melhor será para o mundo.

VEJA OS DESAFIOS COMO OPORTUNIDADES

As pessoas dizem que querem criar uma vida melhor para si, mas muitas vezes desistem ao primeiro sinal de problema. O caminho para o sucesso tem obstáculos e desafios – esse é um fato. Mas é no processo de superar esses obstáculos que você se torna capaz de criar o que deseja para a sua vida. Quando você cultiva a perseverança e acolhe desafios como oportunidades para crescer e expandir seu aprendizado – como se opor a desculpar-se a desistir e permanecer exatamente onde você está, você será capaz de alcançar muito mais na vida. E você vai motivar os outros a ter a confiança e perseverança para superar seus próprios obstáculos também.

SEJA GENEROSO COM SUA SABEDORIA

Imagine se todos em sua família desistissem de reclamar, assumissem total responsabilidade por suas ações e criassem a vida de seus sonhos. Ou se cada um na sua empresa praticasse os princípios de sucesso consagrados pelo tempo. Você pode ajudar a criar este mundo facilitando ativamente o crescimento dos outros. Você é capaz e tem tanta sabedoria para oferecer às pessoas em sua vida – e o maior presente que você pode dar a elas é compartilhar o que você aprendeu e ajudá-las a alcançar mais sucesso em suas próprias vidas.

VÁ ATRÁS DOS SEUS SONHOS – E INSPIRE OS OUTROS A FAZER O MESMO

Cada um de nós tem o poder de criar a vida que queremos, a vida que sonhamos, a vida que nascemos para viver. Cada um de nós merece cumprir todo o nosso potencial e manifestar nosso verdadeiro destino. Esse é nosso direito. Mas muitas pessoas não entendem isso. Eles acham que estão presos onde estão, sujeitos aos caprichos de um mundo cruel e indiferente, e que lhes falta a capacidade ou o direito de se libertar e criar uma vida melhor para si mesmo. Você pode mostrar que eles estão errados. Quando você vai atrás de seus sonhos e começa a viver a vida em seu mais alto potencial, você inspira os outros a fazer o mesmo. E isso terá um tremendo impacto no mundo ao seu redor.

Fonte:  José Roberto Marques 

Quanto tempo demora uma mudança comportamental?

Relógio na estação

Quanto tempo demora uma mudança comportamental?

Esta pergunta tem sido feita em diversos contextos, dado que há múltiplos comportamentos relacionados com diversas áreas como por exemplo a alimentação, desporto, de aprendizagem, etc. No meu contexto profissional, a área da Formação Profissional é um tema recorrente, em que se debate o que é preciso e quanto tempo é necessário para efectivar uma mudança comportamental.

James Clear, escritor e conferencista Norte-Americano, que tem dedicado grande parte da sua vida ao estudo da mudança de hábitos, fala-nos de duas experiências que nos ajudam a responder a esta questão.

A primeira é sobre Maxwell Masltz, cirurgião plástico, que nos anos cinquenta começou a notar um estranho padrão nos seus doentes. Quando efectuava uma operação, como por exemplo, refazer um nariz, reparou que o paciente demorava vinte e um dias até se habituar à sua nova cara. Esta experiência levou a que considerasse este período como uma referência para ele próprio adoptar um novo hábito, e reparou que efectivamente demorava sensivelmente o mesmo tempo. Este estudo levou a que na altura dissesse “ Este, e outros fenómenos levam-nos a concluir que é necessário pelo menos vinte e um dias para desabituar-nos de algo, e congelarmos um novo comportamento”. Publicou estes e outros pensamentos num livro em 1960 chamado “Psycho-Cybernetics”, e foi assim que surgiu o mito dos vinte e um dias. As pessoas esqueceram que ele tinha referido os vinte e um dias como o “mínimo” e começaram a adoptar esse período temporal como uma referência. James depreendeu o porquê do mito se ter espalhado rapidamente, dado que “ é um período curto o suficiente para ser inspirador, e longo o necessário para ser credível” Quem é que não gosta de pensar que pode mudar a sua vida em três semanas? Mas será que podemos adoptar este período como referência?

James Clear conta-nos outra história, desta feita uma efectiva experiência, que porventura poderá ter maior credibilidade. Phillippa Lally, investigadora na área da Psicologia da Saúde na University College London, publicou um estudo no European Journal of Social Psichology. Lally e a sua equipa de investigação decidiram perceber quando tempo é que se demora a incorporar um novo hábito.

O estudo examinou os hábitos de noventa e seis pessoas durante um período de doze semanas. Cada pessoa escolheu um novo comportamento, tendo como objectivo que o mesmo se tornasse num hábito no período definido, e reportaria todos os dias se tinha adoptado o comportamento ou não, e a automaticidade do mesmo. As pessoas escolheram hábitos simples como beber um copo de água antes da refeição, ou fazer uma corrida de quinze minutos antes do jantar. No fim deste período, os investigadores analisaram os dados para perceber quando tempo cada pessoa demorou a começar o novo comportamento e se era automático.

A conclusão foi que, em média, é necessário mais de dois meses para que um novo comportamento seja automático, mais concretamente sessenta e seis dias. Este tempo para a mudança depende do tipo de comportamento, da pessoa, e das circunstâncias. Neste estudo, as mudanças reportadas foram de grande amplitude, variando dos 18 dias até aos 254 dias. Assim, percebemos que não há uma resposta exacta, o que se percebe facilmente quando falamos do comportamento humano, mas pelo menos temos um período de referência que varia entre os dois e os oito meses. Mas reforço, estamos perante uma imprevisibilidade muito grande, dado o grande número de variáveis que podem influenciar, e por outro lado, que esta mudança pode demorar algum tempo mesmo com condições favoráveis, e muito tempo, ou simplesmente não se concretizar se não estiverem todas as condições reunidas.

Os investigadores constataram também que falhar um oportunidade para colocar o comportamento em prática ou não o implementar da melhor forma não afecta a eficácia a longo prazo. Há espaço para omissões ou erros, e o que é necessário é perseverança, e estabelecimento de medidas corretivas para regressarmos ao caminho certo. No fundo, é fundamental um comprometimento muito forte por parte da pessoa dado que o caminho não é fácil e pode ser sinuoso. A investigação refere que a mudança comportamental envolve mudanças físicas no cérebro. Assim, não é algo que as pessoas decidem e ficam automaticamente aptas a fazer. O processo requer o descongelamento de um hábito antigo e o congelamento de um novo. Isto requer muito tempo e repetição. Os hábitos são comportamentos que são desempenhados de forma automática porque foram repetidos muitas vezes no passado. Esta repetição cria uma associação mental entre a situação (pista) e a acção (comportamento), o que significa que quando a pista é encontrada o comportamento é desempenhado automaticamente. Quebrar hábitos antigos é muito difícil. Uma forma de facilitar é controlar o ambiente que nos rodeia, ou seja, eliminar as pistas caso não queiramos ter determinado comportamento ou criá-las se quisermos o efeito contrário. Por outro lado, é importante especificar o que é que vamos fazer para adoptar um novo comportamento e fazê-lo de uma forma consistente. Assim, com o decorrer do tempo, ele acontecerá de uma forma natural (sem o provocar ou sem pensamento prévio) e requererá menor esforço. Independentemente da dificuldade do processo, há algo que é crucial para o sucesso: É preciso começar!

Fonte: Pedro Monteiro

Sales Manager / Elite Learning Judge

 

Lisboa, Lisboa, Portugal

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