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Joel Reis

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Narcisismo para a Psicanálise


É importante diferenciar o narcisismo para a psicanálise e do senso comum, pois no popularmente a pessoa narcísica é uma pessoa sem humildade, egocêntrica e até cruel, veremos são conceitos mais amplos a essas características. Inicialmente o conceito de narcisismo não é de Freud e sim de Paul Nacke em 1899, se referindo ao narcisismo um estado de amor por si mesmo, em 1910 Freud se refere ao narcisismo em sua obra “ Três ensaios da sexualidade, como a escolha objetal dos homossexuais.


O narcisismo para a psicanálise

Havia o funcionamento basal do sexual, o homossexual passaria pelo narcisismo e assim escolheria o objeto sexual ,a pessoa do mesmo sexo para se relacionar, “lembrando sempre uma visão do início do século XX “, com tais concepções seria o narcisismo o desvio do objeto do sexo, então estaria no campo das perversões, todavia Freud não sustenta este conceito e em 1914 em sua obra Introdução ao Narcisismo nos condessa o Narcisismo em basicamente em: libido do eu e Libido do objeto; Narcisismo primário e Narcisismo secundário e eu ideal e ideal de eu.


Observado a oposição no destino entre a diferença na libido do eu e o libido do objeto, tratando do libido indo e vindo para o outro, do objeto e para o eu, do eu para o objeto. E analisar a consequência e suas direções na existência do sujeito é a distinção do libido, a parte do eu e de uma outra que se liga a objetos, a separação e sequências, uma outra pulsão sexual e pulsão eu, pode direcionar transferências impostas (neurose obsessivas, histerias paranoias).


Conforme os estudos de Freud, o narcisismo e o estudo das parafrenias assim como as neuroses de transferências que rastreiam os impulsos instintuais libidinais a paranoia do eu, a partir do exageros e distorções que aparentemente são normais ou simples. Apresentar essa diferença de afeições e neurose de transferência do eu e a força a ligação imediata o libido liberado pelo objeto simbólico, e retornado para eu (sujeito é como se houvesse uma megalomania do psíquico.


O narcisismo para a psicanálise e Freud

A partir de Freud, o narcisismo primário suponho que na criança a teoria do libido confirmado por interferência direta e observação , sabe-se que a nítida superestimação, que na escolha do objeto como estimação narcísica, dominar essa relação afetiva os pais exerce afecções a criança sem limites com a negação de sexualidade infantil, compreender as fases (culturas, defeitos que são dominantes na vida).



As perturbações da criança narcisa e o Complexo de Castração é a oposição de sua vontade e desejos ,mas essencial e ser dependente e com a fixação na infância, muitas relações são mantidas neste contexto. Para entender, Freud cita a força libidinal em situação: Uma pessoa adoecida ,” deixa de amar o outro “, isso porque a preocupação com sua doença e a mesma irá fazer todo investimento libidinal naquele órgão doente /ou quatro clínico que a causa sofrimento, dessa forma este sujeito ao melhorar retira o investimento libidinal da doença e volta a amar, ou seja reverte o libido de si mesmo a outro objeto; como isso certamente a compreensão da vida e sofrimento para o eu e o movimento recolhimento(apoio) não isolamento.


Durante a vida amorosa do narcisista, Freud cita dois tipos a escolha por anaclisia (de ligação) ou narcisa objetal. A escolha amorosa anaclisia ou por ligação a pessoa narcisista escolhe seus parceiros amorosos como argumentos de vivência anterior (pode ser inconsciente), por identificação, que de si importante que reflete no outro ;ou ela seria como o outro que escolheu. Sim, o aspecto seu no outro é importante na representação narcisa e o próprio eu, é como se procurasse a si mesmo como objeto “eu me vejo no Outro”, as relações narcísicas não evoluem para outra fase, geralmente são sujeito com os mesmos sintomas e nisso há unem e residem a escolhas e mesmo o sexo.


Uma definição freudiana

A Definição de freudiana é que os homens parte do narcisismo primário e em sua essência se dirige o amor a parceira na ótica do narcisismo secundário, há um esvaziamento de seu próprio libido a ser amado a (a parceira escolhida a paixão) e o apaixonamento faz o empobrecimento da libido e a desvalorização do eu. Enquanto as mulheres possuem o narcisismo original e na puberdade não o transforma em secundário e sim, existe um super.


Valorização do eu ,um contentamento de si mesmo, no qual as mulheres se colocam em posição a qual a necessidade de ser amada é maior a que amar o outro. Obs. Uma época em que as mulheres não podem escolher.


Características de escolha e caminho para a pessoa narcísica escolher o objeto (pessoa amada)

O que é ela mesma (a si mesmo);

O que ela gostaria de ser;

A parte dela foi parte do outro;

A pessoa foi ou seria.

O tipo de escolha anaclisia (de ligação) Uma mulher nutriz (que cuide); Um homem protetor.

O narcisismo para a psicanálise e a relação com o outro

Claramente a formação narcísica coloca de maneira clara a relação do outro a relação, outro e o existir por conta do outro narcísico como objeto o deseja e coloca o como necessidade o objeto de desejo/o ame a afirmação de si narcísico. O narcisista no relacionamento amoroso tem três etapas: a idealização, chamada de Love Bombing (explosão de amor) a desvalorização o descarte.


As coisa começam mudar como o outro já se acostumou com que ele oferecia, tentará manipular ele próprio te ceder outros desejos ,o narcisista é vulnerável vive uma eterna competição consigo mesmo e faz o outro se sentir culpado é uma pessoa mal resolvida; e descarte ocorre quando a vítima ou se iguala e alimentar sua autoestima ou há vazio sem igual da auto estima, a prática é triste abusiva, e não é fácil mudar um narcisista até mesmo dificilmente procuram ajuda, pois não acreditam ter um problema.


Lembrando que o narcisismo pode-se entender como uma nova identificação com a imagem, em três tempos distintos: o sujeito se enxerga em ver a imagem do outro “há um desconhecimento crônico, a distinção entre o eu e o sujeito, há uma indeterminação o sujeito e partido significante simbólico é impossível de se identificar com o modo absoluto; ”o sujeito está conflitivo de se identificar”.


Conclusão

Por fim, surge como o reconhecimento de imagem simboliza a relação espetacular, que pode ser dual simbólica ,uma vez que a dualidade na ordem do real não se confunde ,o olhar para si postura ereta a perfeição ,atração ideal e compasso perfeito e não é o real, segundo Lacan, a instância que se chama o “Eu ideal” o estádio do espelho que impotência motora é inalcançável, nem uma segunda instância a identificação onde se encontra pontos partida do eu, pois havendo acréscimos de ideais de beleza, trabalho, padrões, sempre são repostos os objetivos.


Certamente ,o conceito de eu ideal é ou ideal de eu é atual, tendo em vista que a busca pelo corpo ideal perfeito a necessidade contínua de aprovação do outro ,interligando com a busca incessante do ângulo perfeito em se fie ,as harmonizações em do rosto e corpo perfeitos e buscas de likes na construção da imagem no olhar do outro.


Resumindo a formação do ideal e sublimação também se relacionam a causa de neuroses, que as exigências do Eu favorece a repressão ,a sublimação dessas exigências a assegurar a satisfação narcísica a partir do ideal de Eu pelo ideal levado à instância de surgimento das doenças paranoides ,doenças isoladas (somáticas), neurose de transferência, histeria ….; a consciência moral reproduz regressivamente (autocrítica ). ”Eu e libido e reconhece o ideal ,mas não o reconhece o exterior e a dinâmicas da consciência”.



Referência Bibliográfica

SIGMUND, Freud, (1914-1916) Introdução ao Narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos, vol. 12 ed Companhia.


Este artigo sobre Narcisismo para a Psicanálise foi escrito por Elane C. de Araújo(elane3410@gmail.com) para o blog Psicanálise Clínica.

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